Com alta de casos e variante Delta, Israel amplia aplicação de 3ª dose

Nova etapa da campanha contempla pessoas com mais de 50 anos, profissionais de saúde, indivíduos com fatores de risco, além de carcereiros e presidiários

Reuters
Vacinação contra a Covid-19 em Jerusalém, 13/08/2021
Vacinação contra a Covid-19 em Jerusalém, 13/08/2021  • Foto: Ammar Awad/Reuters
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Israel reduziu nesta sexta-feira (13) de 60 para 50 anos a idade mínima para cidadãos receberem doses de reforço de vacinas contra Covid-19. Os imunizantes também serão oferecidos a profissionais de saúde, com o objetivo de conter uma disparada de infecções pela variante Delta do coronavírus.

O diretor-geral do Ministério da Saúde do país, Nachman Ash, aceitou na noite de quinta-feira (12) a recomendação de um conselho de especialistas de ampliar a oferta da terceira dose da vacina da Pfizer-BioNTech.

As pessoas autorizadas serão "pessoas de mais de 50 anos, profissionais de saúde, pessoas com fatores de risco graves para o coronavírus, presidiários e carcereiros", disse a pasta em um comunicado.

Após uma campanha de vacinação bem-sucedida lançada no final de 2020, durante a qual cerca de 60% da população recebeu duas doses da vacina da Pfizer, os casos novos caíram dos mais de 10 mil de janeiro para dígitos simples em junho.

Mas com a disseminação da variante Delta em todo o globo, as infecções novas disparam em Israel, tendo chegado a 5.946 na segunda-feira (9), e o número de casos graves também aumenta.

Os israelenses de 60 anos ou mais começaram a receber as doses de reforço duas semanas atrás, antes da aprovação de terceiras doses da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês). Na quinta-feira, a FDA autorizou doses de reforço para pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.

Mais de 700 mil idosos de Israel já receberam suas terceiras doses, e nesta sexta-feira grandes planos de saúde do país começaram a agendar vacinações para a faixa etária de 50 a 59 anos.

(Por Rami Ayyub)