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    Itália decide fechar escolas e universidades por surto de coronavírus

    Medida foi anunciada após reunião do premiê Giuseppe Conte com ministros; Banco Mundial cria fundo de US$ 12 bilhões para ajudar países no combate a doença

    Da CNN Brasil, em São Paulo

    O governo da Itália decidiu nesta quarta-feira (4) fechar todas as escolas e universidades do país até meados de março em razão do surto de novo coronavírus. A informação é da agência de notícias italiana Ansa.

    Depois da China, a Itália é o país que mais registrou mortes causadas pelo COVID-19 (79), seguida pelo Irã (77), Coreia do Sul (32), Japão (12) e Estados Unidos (9). Até o momento, 3,2 mil pessoas morreram em razão da doença e há 92,8 mil casos confirmados em todo o mundo.

    O fechamento das instituições de ensino foi anunciado após uma reunião do primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, com alguns ministros. 

    Futebol em alerta

    Os clubes da Série A do Campeonato Italiano se reuniram nesta quarta em Roma para encontrar uma forma de não interromper a disputa em razão do surto do novo coronavírus. 

    Até o momento, 10 partidas foram adiadas nas duas últimas semanas e as autoridades estão sendo criticadas pela maneira com que lidam com a situação, com muitas decisões sendo tomadas de última hora.

    Eventos esportivos foram proibidos em três regiões da Itália – Lombardia, Vêneto e Emília-Romanha -, embora alguns jogos estejam sendo realizados a portas fechadas, opção que a liga da Série A preferiu não usar.

    O jogo entre Juventus e Milan pela semifinal da Copa da Itália, que seria realizado nesta quarta em Turim, foi adiada por tempo indeterminado.

    Ajuda financeira

    O Banco Mundial anunciou na terça-feira (3) um fundo de contingência de US$ 12 bilhões (cerca de R$ 54 bilhões) para que os países mais afetados pelo novo coronavírus possam tomar medidas para fazer frente à epidemia. A distribuição dos valores seguirá ordem de prioridade quanto às nações mais pobres.

    Além disso, a instituição financeira vai dar atenção aos países de alto risco com pouca capacidade de lidar com a epidemia, que já deixou mais de 90 mil infectados em todo o mundo e mais de 3 mil mortos.

    Casos no Reino Unido

    O governo britânico informou nesta quarta-feira (4) que o número de casos confirmados da doença subiu para 85. O número foi confirmado pelo Departamento de Saúde e Assistência Social, que relatou a inclusão de 34 novos pacientes da lista dos infectados.

    Desde o início do surto global da doença, os britânicos já fizeram testes para detectar o novo coronavírus em 16.659 pessoas.

    Em comunicado, Londres orientou hospitais e clínicas para que se preparem para um possível aumento de casos nos próximos dias. / COM REUTERS

     

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