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    Máscara é ‘vacina universal’ e não podemos deixar de usá-la, diz infectologista

    À CNN Rádio, o infectologista Celso Granato afirmou que as máscaras são instrumento importante contra qualquer uma das variantes

    Amanda Garcia e Larissa Coelho, da CNN, em São Paulo

    Em entrevista à CNN Rádio, o infectologista e diretor médico do Grupo Fleury, Celso Granato, alertou que as máscaras são “uma vacina universal” contra a Covid-19. 

    “Independentemente da variante, a máscara serve para combater todas elas e não podemos deixar de usá-la”, reforçou. Segundo ele, apesar da flexibilização das medidas que acontecem em determinadas regiões do Brasil, cabe à população evitar ambientes fechados e continuar com as medidas não-farmacológicas. 

    Granato avalia que o Brasil ainda tem “limitação de vacinas” e isso faz com que seja necessário estabelecer prioridades diante da “discussão complexa” a respeito de uma necessidade de aplicação de terceira dose. 

    “O que vemos na maior parte dos países na mesma situação do Brasil, é uma vacinação com terceira dose que acontecerá para a população mais vulnerável, como idosos, pessoas com comorbidades e profissionais de saúde”, disse. 

    Celso Granato defende que há a necessidade de reforço da imunização, mas que também é importante vacinar os adolescentes. Por isso a necessidade de se estabelecer prioridades: “É importante a terceira dose e depois atingir as outras camadas populacionais.” 
    O infectologista acredita que, no ano que vem, haverá uma “segunda geração” de imunizantes contra a Covid-19 – de empresas como a AstraZeneca, Pfizer e Moderna, por exemplo – que terá modificações em relação ao que temos hoje. 

    “Elas terão uma cobertura maior, uma parte do que chamamos de vacina adjuvante, que é uma substância que torna a resposta imune mais eficiente, vamos ter melhores vacinas para esta doença que sabemos que veio para ficar”, explicou.

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