OMS anuncia campanha em parceria com a Fifa para conter disseminação de COVID-19

A ação já reuniu US$ 70 milhões de mais de 180 mil pessoas e organizações pelo mundo

Da CNN, em São Paulo
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, pediu respeito ao isolamento pelo COVID-19
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, anuncia projeto em parceria com a Fifa  • Foto: Denis Balibouse - 28.fev.2020/ Reuters
Compartilhar matéria

O diretor-geral da Organização das Nações Unidas (OMS), Tedros Adhanom, anunciou nesta segunda-feira (23) uma campanha em conjunto com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para combater a disseminação do novo coronavírus.

A campanha "Passe a mensagem para chutar para fora o novo coronavírus" conta com um fundo de US$ 10 milhões da Fifa, e já reuniu US$ 70 milhões de mais de 180 mil pessoas e organizações pelo mundo.

O objetivo é "ajudar as pessoas que estão na linha de frente para tratar pacientes e seguir com pesquisas para tratamento", disse o diretor-geral da OMS, durante uma coletiva de imprensa, em Genebra, que contou com a presença de Gianni Infantino, presidente da Fifa.

Leia também: 

Por que você não deve fazer álcool em gel em casa

Coronavírus: o que é fake news e o que é verdade sobre a transmissão da doença

"Nossa colaboração se torna ainda mais importante durante esses tempos difíceis", afirmou Tedros. "Na verdade, nos deu a oportunidade de trabalhar mais juntos com a Fifa do que jamais imaginamos. O futebol pode atingir milhões de pessoas, principalmente os jovens, o que as autoridades de saúde não conseguem", ressaltou.

A OMS informou que há mais de 300 mil casos confirmados de COVID-19 em quase todos os países do mundo e destacou que a "pandemia está se acelerando". Adhanom voltou a dizer que o distanciamento social e o isolamento em casa são medidas de defesa eficazes na luta contra o vírus.

Adhanom ainda falou sobre o trabalho desempenhado pelos funcionários da área da saúde e fez um alerta: "Se não priorizarmos os trabalhadores da saúde, muitas pessoas vão morrer porque quem poderia salvar vidas ficará doente".

Sobre medicamentos utilizados contra o novo coronavírus, Adhanom afirmou que "usar remédios que não foram testados contra a COVID-19 sem evidências reais pode dar falsas esperanças".

Tópicos