Hubble captura imagem de “lente gravitacional” que amplia objetos distantes em aglomerado de galáxias
Telescópio registrou região a cerca de 8 bilhões de anos-luz da Terra, na constelação de Canes Venatici; fenômeno faz com que o caminho da luz seja visivelmente dobrado


O Telescópio Espacial Hubble capturou um “monstro” em formação que funciona como uma lente gravitacional, ampliando objetos distantes em um aglomerado de galáxias.
A imagem mostra o aglomerado batizado de eMACS J1353.7+4329, que fica a cerca de 8 bilhões de anos-luz da Terra, na constelação de Canes Venatici.
Uma lente gravitacional é um corpo celeste, como um aglomerado de galáxias, que tem massa o suficiente para distorcer o espaço-tempo e fazer com que o caminho da luz ao seu redor seja visivelmente dobrado – funcionando, então, como uma espécie de lente. Trata-se da teoria geral da relatividade de Albert Einstein em ação.

Na imagem obtida pelo telescópio, é possível observar a presença da lente pelos arcos brilhantes que se misturam com o aglomerado de galáxias eMACS.
“As lentes gravitacionais permitem que os astrônomos observem objetos que, de outra forma, seriam muito fracos e muito distantes para serem detectados”, explicou a Nasa.
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Hubble é operado pela Nasa e pela Agência Espacial Europeia (ESA). O telescópio envia dados para o projeto de observação chamado “Monsters in the Making” (Monstros em formação), que apontou para cinco aglomerados de galáxias em vários comprimentos de ondas.
Os astrônomos por trás dessas observações esperam lançar as bases para estudos futuros sobre lentes gravitacionais com auxílio de telescópios de última geração, como o Telescópio Espacial James Webb, da Nasa, ESA e Agência Espacial Canadiana (CSA).
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O Telescópio Espacial James Webb capturou um close-up detalhado do nascimento de estrelas semelhantes ao Sol na nuvem Rho Ophiuchi, a região de formação estelar mais próxima localizada a 390 anos-luz da Terra.
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Uma das regiões de formação de estrelas mais dinâmicas perto da Via Láctea, localizada em uma galáxia anã chamada Pequena Nuvem de Magalhães. • NASA/ESA/CSA/STScI
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Duas galáxias, conhecidas como II ZW96, formam um redemoinho enquanto se fundem na constelação de Delphinus. • NASA/ESA/CSA/STScI
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Esta imagem composta, tirada dos instrumentos MIRI e NIRCam do Telescópio Espacial James Webb, mostra os aglomerados brilhantes de estrelas e poeira da galáxia espiral barrada NGC 5068. • NASA/ESA/CSA
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As estrelas brilham através do material nebuloso da nuvem molecular escura Chamaeleon I, que está a 630 anos-luz da Terra. • NASA/ESA/CSA/STScI
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Imagem mostra detalhes dos anéis de Saturno. • NASA/ESA/CSA/STScI
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Imagem mostra detalhes dos anéis de Saturno. • NASA/ESA
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Anéis de poeira cercam Fomalhaut, uma jovem estrela fora do nosso sistema solar que fica a 25 anos-luz da Terra.
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A estrela Wolf-Rayet WR 124 foi uma das primeiras descobertas do Telescópio Espacial James Webb, detectada em junho de 2022. • Equipe de Produção NASA/ESA/CSA/STScI/Webb ERO
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Aglomerados brilhantes de estrelas e poeira da galáxia espiral NGC 5068, capturada pelo telescópio James Webb. • NASA/ESA/CSA/STScI
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Webb capturou uma explosão de formação estelar desencadeada por duas galáxias espirais em colisão chamadas Arp 220. O fenômeno é a fusão galática ultraluminosa mais próxima da Terra. • NASA/ESA/CSA/STScI
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A imagem do James Webb do gigante de gelo Urano mostra os incríveis anéis do planeta e uma névoa brilhante cobrindo sua calota polar norte (à direita). Uma nuvem brilhante está na borda da tampa e uma segunda é vista à esquerda. • Instituto de Ciências do Telescópio Espacial/STScI
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