Robôs professores? "NAO" e "Pepper" são apresentados na SXSW EDU

Na SXSW EDU, crianças têm um gostinho do futuro da sala de aula interagindo com robôs

Manuella Menezes, da CNN, Em Austin (Texas, EUA)
Crianças conhecem o "robô professor" na SXSW em Austin.
Crianças conhecem o "robô professor" na SXSW em Austin.  • Reprodução/CNN
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A agenda principal do SXSW ainda não começou – onde Selena Gomez, Meghan Markle e Dev Patel, entre outros nomes – são esperados – mas a SXSW EDU Conference & Festival está a todo vapor.

A feira paralela ao evento ocupa um dos salões do Centro de Convenções de Austin e reúne empresas com iniciativas inovadoras de ensino e aprendizado.

E se motivar crianças – e adultos – de forma lúdica é estratégia certeira para manter o interesse na escola, a United Robotics Group saiu na frente por aqui. A empresa europeia levou "NAO" e o "Pepper" para interagir com o público e os dois viraram atração na feira.

"NAO" nasceu em 2006, é francês e adora futebol – sim, os robôs já vêm com características e personalidade definidas. O humanoide, que é considerado como uma companhia de aprendizado, mostrou no SXSW que conseguia andar pra frente e para trás em uma espécie de jogo de amarelinha.

Já "Pepper" é um professor assistente nascido em 2014, também francês, que gosta de dançar. Ele recebia os visitantes e se oferecia para explicar detalhes da empresa, se mostrava interessado em ajudar e saber o que cada um precisava, além de ser muito carismático.

O robô possui a mesma tecnologia do ChatGPT para dar respostas mais amplas e, assim, não fica restrito às informações de sua empresa. A vantagem é que também estará sempre aprendendo, já que pode ser alimentado com novos dados.

Ele já sabe, por exemplo, falar o básico de espanhol, que o Brasil fica na América do Sul e que é conhecido, entre outras coisas, pelas paisagens belíssimas.

A dupla de humanoides pode servir como uma plataforma para os alunos aprenderem habilidades de programação e robótica, além de idiomas.

"Pepper" também tem a missão de aliviar a demanda sobre professores respondendo dúvidas e corrigindo tarefas; e "NAO" ajuda autistas a desenvolverem melhor a interação com o ambiente, a capacidade de comunicação e a expressão de emoções.