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    Marca lendária, Isotta Fraschini retorna com esportivo de R$ 17 milhões

    Símbolo de prestígio que se tornou referência na primeira metade do século passado regressa com modelo baseado em carro de competição

    Rodrigo Ginicolaboração para a CNN

    Uma marca de automóveis que foi sinônimo de luxo e prestígio nas primeiras décadas do século 20, transportando papas, monarcas e astros do cinema, renasceu das cinzas fiel ao espírito original. A Isotta Fraschini está de volta às ruas com um modelo que esbanja exclusividade e poderia perfeitamente acelerar nas pistas. Aliás, acelera, em uma versão até menos extrema.

    O Tipo 6 LMH Strada é um hypercar baseado no LMH Competizione com que a fábrica italiana vai disputar o Mundial de Endurance 2024 na principal categoria de protótipos (com direito a presença nas 6 Horas de São Paulo, dia 14 de julho, em Interlagos).

    O chassi monocoque em fibra de carbono é envolvido por uma carroceria no mesmo material pensada para o máximo de eficiência aerodinâmica. Atrás dele está um motor V6 3.0 turbo de origem HWA/Mercedes, que trabalha em conjunto com uma unidade híbrida montada junto ao eixo dianteiro. Quando acionada, ela faz o Tipo 6 LMH Strada ganhar tração integral.

    Ao todo, são 1.020 cavalos, que levam o esportivo a insanos 370 km/h de velocidade final, sem as restrições técnicas previstas no regulamento do Mundial de Endurance, e com menos de uma tonelada de peso.

    Câmbio, freios e suspensões são os mesmos da versão de competição. E uma câmera colocada na parte traseira faz o papel de retrovisor.

    A principal diferença visual em relação ao Tipo 6 LMH Competizione é a ausência da generosa asa traseira, substituída por um elemento aerodinâmico menor.

    O projeto e a construção estão a cargo da Michelotto, por anos parceira técnica da Ferrari e responsável pela fabricação das versões de competição dos modelos GT da scuderia.

    Tanta exclusividade e desempenho logicamente tem seu preço, que é coisa para pouquíssimos: parte de 3,25 milhões de euros (cerca de R$ 17,3 milhões), o que pode aumentar com algumas opções de personalização.

    E não dá para levar um carona: como na pista, o cockpit tem espaço apenas para quem vai ao volante, e mesmo assim sem conforto.

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