Basília Rodrigues
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Basília Rodrigues

Apura e explica. Adora Jornalismo e Direito. Vencedora do Troféu Mulher Imprensa e prêmios Especialistas, Na Telinha e profissionais negros mais admirados

Não houve crime eleitoral, diz coordenador do Prerrogativas sobre Lula pedir votos a Boulos

Presidente fez declaração durante ato de 1º de Maio na capital paulista

Advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, em entrevista à CNN nesta segunda-feira (31)
Advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, em entrevista à CNN   • 31.jul.2023 - Reprodução/CNN
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Coordenador do grupo Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio Carvalho, disse que, na sua avaliação, não houve crime eleitoral na fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedindo votos para Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato a prefeito de São Paulo.

"A manifestação do presidente não pode ser enquadrada como propaganda eleitoral antecipada", disse Carvalho. "Nem mesmo teve o escopo de influenciar as eleições. Trata-se, em verdade, de manifesto exercício da liberdade de expressão".

Para ele, "o que ocorreu foi uma manifestação de apoio político, de menção ao cargo a ser disputado e da plataforma de governo a ser defendida". "A legislação eleitoral permite falar sobre tudo isso. A fala está enquadrada nas permissões da lei e não nas vedações. Não houve conduta eleitoral vedada".

Carvalho criticou a reação do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), pré-candidato à reeleição. Para ele, "a dimensão eleitoral real foi dada pelo próprio atual prefeito, que, ao se insurgir contra a manifestação do presidente, ironicamente, a potencializou e aumentou o seu alcance". "Os eleitores de Boulos agradecem".