Adversários de Hugo Motta atuam para minar favoritismo de candidato à presidência da Câmara
Ponto negativo na visão de opositores mais críticos do governo que cobram postura de mais independência
O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) virou alvo de detratores desde que teve sua candidatura para presidente da Câmara confirmada nesta terça-feira (3).
À espera de uma decisão do atual presidente da Casa Legislativa, Arthur Lira (PP-AL), os deputados Elmar Nascimento (União Brasil) e Antônio Brito (PSD) não vieram à público até o momento. Os dois, no entanto, têm dito a interlocutores que não pretendem desistir.
Diante disso, parlamentares que fazem campanha por ambos passaram a atuar para tentar convencer colegas de que Motta não seria um nome de tanto consenso como tem sido dito. A estratégia é apontar desvantagens tanto para governista quanto para integrantes da oposição.
Em grupos de deputados, começou a circular informação de que Motta acompanhou os interesses do Planalto na maior parte das oportunidades. Ponto negativo na visão de opositores mais críticos do governo que cobram postura de mais independência.
Na via oposta, a estratégia é lembrar a integrantes do governo que o paraibano foi favorável ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.
Motta foi da chamada tropa de choque do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Apoiadores da campanha de Motta, ouvidos pela CNN, porém, minimizaram os riscos dos ataques reduzirem o favoritismo de Hugo Motta. Descreveram o cenário apontado pelos detratores como de “fofoca” e “maldades”.
O que o eleitor pode e não pode levar para a urna no dia da votação?