Marcos Pereira à CNN: Desistência de sucessão na Câmara não foi pautada por cargos
Presidente do Republicanos afirma que desistência foi espontânea, visando unificar a Casa
O presidente nacional do Republicanos e deputado federal, Marcos Pereira, declarou à CNN que sua desistência da candidatura ao comando da Câmara dos Deputados em 2025 não foi motivada por acordos envolvendo cargos.
Pereira enfatizou que a decisão foi espontânea, visando o bem do país.
Segundo o parlamentar, a escolha foi feita “pensando em tentar evitar uma disputa que pode não ser boa para ninguém”.
Ele argumentou que disputas políticas frequentemente geram desgastes, destacando a importância de unificar a Câmara e proporcionar tranquilidade ao país em um momento de polarização.
Especulações sobre cargos
Pereira negou categoricamente ter discutido a ocupação de cargos em outros órgãos governamentais. Ele mencionou que já se sente contemplado na Esplanada dos Ministérios com a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
O deputado também abordou especulações sobre uma possível indicação para o Tribunal de Contas da União (TCU).
Embora reconheça o prestígio do cargo, Pereira afirmou que não está em seus planos no momento. “Servir ao país em qualquer instância de poder é interessante e é importante”, ponderou.
Convites anteriores
Pereira revelou que já foi sondado duas vezes para integrar o TCU. A primeira ocorreu durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para a vaga que acabou sendo preenchida por Jorge Oliveira.
A segunda oportunidade surgiu com a aposentadoria da ex-ministra Ana Arraes, resultando na indicação de Jhonathan de Jesus, então deputado federal do Republicanos.
Apesar dessas oportunidades, o presidente do Republicanos reiterou que, no momento atual, não aceitaria uma eventual oferta para o TCU.
“Não descarto no futuro, mas no momento não passa pelos meus planos”, concluiu Pereira.