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    Basília Rodrigues
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    Basília Rodrigues

    Apura e explica. Adora Jornalismo e Direito. Vencedora do Troféu Mulher Imprensa e prêmios Especialistas, Na Telinha e profissionais negros mais admirados

    Governo e oposição partem para “disputa das ruas” sobre anistia

    Esquerda prepara ato de resposta no dia 30 de março; direita fará nova mobilização em 6 de abril

    O futuro do projeto de lei da anistia para os condenados e processados pelos ataques criminosos do dia 8 de janeiro de 2023 abriu uma disputa entre governo e oposição pelo apoio das ruas.

    Depois da manifestação desse domingo (16), no Rio de Janeiro, a oposição anunciou que fará novo protesto no dia 6 de abril, na Avenida Paulista, em São Paulo.

    Enquanto isso, governistas dizem que farão uma mobilização, também na Paulista, no dia 30 de março.

    “Sem anistia. Bolsonaro na cadeia. A hora é essa. Nós vamos para as ruas”, afirmou o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), em suas redes sociais.

    Em resposta, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), respondeu que o movimento pró-anistia conseguirá reunir mais pessoas.

    “Vamos ver quantas pessoas a esquerda vai colocar nas ruas. Vamos ver quem tem o povo de verdade”, disse.

    De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, 400 mil pessoas protestaram pró-anistia, neste domingo. “Foi um sucesso”, disse à CNN o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

    Ao mesmo tempo, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) contabilizaram 18 mil pessoas.

    As duas estatísticas têm algo em comum: ficaram abaixo da expectativa de mobilização dos organizadores, que chegaram a estimar que o ato reuniria 1 milhão de pessoas.

    Apesar da discussão popular, a decisão é do Congresso, onde tramita o projeto. Na Câmara, o texto passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas não tem data para votação no plenário da Casa e no Senado.

    Em caso de aprovação, opositores da ideia afirmam que irão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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