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    Gustavo Uribe
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    Gustavo Uribe

    Uribe tem duas paixões: política e café. Cobriu 4 presidentes e 4 eleições presidenciais. E acorda todo dia às 5h da manhã para trazer em primeira mão os bastidores do poder

    Contra rejeição, Lula adota estratégia de pronta resposta a críticas

    Modelo defendido por Sidônio Palmeira, chefe da comunicação do presidente, começou a ser aplicado neste final de semana, após manifestação da direita

    Em uma tentativa de diminuir a rejeição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotará uma estratégia de reação rápida a críticas ao governo petista.

    A nova postura defendida pelo marqueteiro e ministro-chefe da Secretaria de Comunicação de Lula, Sidônio Palmeira, é um esforço de não permitir que ataques à atual gestão reverberem sem resposta, o que tem criado desgaste de imagem à administração federal.

    Para isso, o chefe da Secom tem estruturado um gabinete de monitoramento a críticas nas redes sociais e defendido que a equipe ministerial conceda mais entrevistas para defender a gestão petista.

    Neste final de semana, por exemplo, os discursos na manifestação bolsonarista pelo PL de Anistia foram acompanhados por assessores do governo. E os ataques à gestão federal foram respondidos por integrantes da Esplanada.

    A resposta a um deles foi dada pela ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), nas redes sociais, após discurso do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, criticando a alta dos preços dos produtos alimentares.

    O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), também foi rápido em rebater as declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em consonância com a nova orientação do Palácio do Planalto.

    O diagnóstico é de que a demora de reação da gestão petista a críticas da direita é um dos principais responsáveis pela queda da popularidade de Lula.

    Além disso, a avaliação é de que a sociedade tende a responsabilizar o governo federal por todos os problemas. E, por isso, cabe à gestão petista explicar que determinados problemas não são responsabilidade direta do Poder Executivo.