Bolsonaro diz a aliados desconhecer plano de execução de Lula, Alckmin e Moraes
Ex-presidente também avaliou que se tratava de movimentos próprios dos acusados sem seu aval
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse a aliados não ter qualquer relação com o plano de execução de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes revelado nesta terça-feira (19) pela Operação Contragolpe da Polícia Federal.
Bolsonaro está em férias em Alagoas, na pousada do ex-ministro Gilson Machado em São José dos Milagres.
Ele avalia, ainda, divulgar uma nota oficial sobre o episódio. Mas tão logo soube da operação, avaliou que se tratava de movimentos próprios dos acusados sem seu aval.
No entorno do ex-presidente, muito embora se considere que não há fatos novos especificamente em relação a ele, a percepção é que as revelações são “péssimas” para o ex-presidente pois geram “ruídos” em um momento em que o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado caminha para o fim e será encaminhado para a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Caberá à PGR denunciar ou não Bolsonaro e é muito provável que ele seja denunciado, como mostrou a CNN.
A linha de defesa está praticamente pronta: a alegação é que os movimentos eram isolados, não tinham aval dele e que, ainda que houvesse, cogitar um golpe não significa executá-lo e que o Código Penal não prevê punição para cogitação.
Ex-integrantes de seu governo disseram à CNN ao longo do dia que os episódios de hoje mostram como a segunda metade do seu mandato foi capturada por “maluquices” e pessoas desqualificadas.
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