Brasil reavalia envio de embaixadora a posse de Maduro
Governo busca informações para entender a detenção na líder da oposição, Maria Corina Machado, segundo fontes
![Envio de embaixadora é considerado um reconhecimento de fato do regime de Maduro, mas não “de direito” Envio de embaixadora é considerado um reconhecimento de fato do regime de Maduro, mas não “de direito”](https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2025/01/NICOLAS-MADURO-VENEZUELA-e1736199071562.jpg?w=1220&h=674&crop=1&quality=85)
![Envio de embaixadora é considerado um reconhecimento de fato do regime de Maduro, mas não “de direito” Envio de embaixadora é considerado um reconhecimento de fato do regime de Maduro, mas não “de direito”](https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2025/01/NICOLAS-MADURO-VENEZUELA-e1736199071562.jpg?w=1920&h=1080&crop=1)
O governo brasileiro reavalia o envio da embaixadora em Caracas, Glivânia Oliveira, a posse de Nicolas Maduro nesta sexta-feira (10).
Fontes diplomáticas relataram que o governo busca informações para entender a detenção na líder da oposição, Maria Corina Machado, antes de se posicionar oficialmente.
Até hoje, a ideia do governo brasileiro era enviar Glivânia como representante diplomática. A decisão é considerada no Palácio do Planalto como uma forma de demonstrar distanciamento com o regime chavista após Maduro se recusar a apresentar as atas eleitorais a Brasília.
O envio de embaixadora é considerado um reconhecimento de fato do regime de Maduro, mas não “de direito” tendo em vista as suspeitas sobre sua eleição em julho ter sido fraudada.
No entanto, desde a detenção de Corina hoje à tarde, a embaixada brasileira em Caracas trabalha em busca de informações sobre o episódio. Enquanto ele não for esclarecido, a ida de Glivânia está suspensa.
Na tarde desta quinta-feira, como a CNN mostrou, ONGs lideradas por venezuelanos pediram que o Brasil não mande nenhum representante para a posse devido aos abusos e violações de direitos humanos praticados por Maduro.