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    Clarissa Oliveira
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    Clarissa Oliveira

    Viveu seis anos em Brasília. Foi repórter, editora, colunista e diretora em grandes redações, como Folha, Estadão, iG, Band e Veja

    “Olha, aquilo ali foi só para gerar cortes, viu?”, disse Pablo Marçal após entrevista à CNN

    Fala foi feita pelo empresário após subir o tom diante de pergunta sobre condenação na Justiça

    Convidado desta segunda-feira (26) na série de entrevistas da CNN com candidatos à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) tomou por conta própria a iniciativa de se explicar pela tensão que sucedeu uma pergunta feita por esta jornalista sobre sua condenação na Justiça.

    “Olha, aquilo ali foi só para gerar cortes, viu?”, disse gentilmente o candidato em voz baixa, ainda dentro do estúdio, logo após a entrevista ser encerrada.

    Marçal se referia ao fato de ter reagido agressivamente, minutos antes, após ser perguntado sobre o processo pelo qual foi condenado por furto ao se envolver com uma quadrilha que cometia fraudes bancárias. Marçal foi sentenciado a quatro anos e cinco meses de prisão em regime semiaberto, mas não cumpriu pena devido à prescrição do caso.

    Sem esperar a conclusão da pergunta, Marçal apoiou-se na afirmação de que deveria ter cumprido pena não fosse a prescrição e, agressivamente, interrompeu o questionamento e disparou: “Você deveria estudar um pouquinho”, atacou o influenciador.

    Marçal reagiu na mesma intensidade ao pedido para que mantivesse o respeito aos entrevistadores. “De você falar que a gente precisa recuperar o respeito, eu já perdi o respeito.”

    Em uma entrevista recheada de novas acusações sem provas e agressões aos adversários, Marçal deixou claro que seu foco ali era reforçar a estratégia de geração de cortes para as redes sociais.

    Xingou Carlos Bolsonaro, voltou a acusar sem provas Guilherme Boulos (PSOL) de usar drogas, pediu à população paulistana que lhe desse um emprego e tentou angariar mais seguidores para seus novos perfis nas redes, após suas contas serem bloqueadas pela Justiça.

    De quebra, mostrou as páginas da carteira de trabalho e disparou: “Sou um trabalhador”.

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