Clarissa Oliveira
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Clarissa Oliveira

Viveu seis anos em Brasília. Foi repórter, editora, colunista e diretora em grandes redações como Folha, Estadão, iG, Band e Veja

Moraes teve apoio no STF ao restringir acampamento

Juristas questionam se haveria elementos suficientes para decisão sobrepor o direito de livre manifestação

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A Praça dos Três Poderes, em Brasília, voltou a ser liberada para o público após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que ordenou a retirada de deputados acampados em protesto contra restrições impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A decisão gerou polêmica entre juristas, que questionaram se haveria elementos suficientes para sobrepor o direito constitucional de livre manifestação. O local, tradicionalmente utilizado como espaço para manifestações públicas, abrigava até então protestos considerados pacíficos.

Apesar das críticas externas, a determinação de Moraes encontrou apoio entre outros ministros do STF. O principal argumento favorável à medida relaciona-se aos eventos de 8 de janeiro, que justificariam maior cautela em relação a aglomerações e protestos na região.

Segundo apuração, a movimentação observada em redes sociais durante o período do acampamento foi considerada um fator relevante para a decisão. A medida visava prevenir uma possível escalada de discursos e manifestações que pudessem resultar em novos ataques às instituições.

Especialistas em direito, no entanto, questionam a legitimidade da decisão e argumentam que não havia ameaça direta que justificasse a restrição do direito de manifestação no local.

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