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    Débora Bergamasco
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    Débora Bergamasco

    Débora Bergamasco é jornalista, com passagem pelas redações de Estadão, Folha, O Globo, Época, IstoÉ e SBT

    Reforma ministerial: Múcio acerta com Lula ficar na Defesa

    Ministro pedia para deixar o cargo, alegando questões pessoais

    O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, continuará no comando do Ministério da Defesa.

    Na última sexta-feira (31), Múcio e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniram pessoalmente para tratar do assunto.

    A CNN apurou, com fontes do Palácio do Planalto, que Lula insistiu pela permanência do amigo, que acabou atendendo ao pedido.

    Múcio costuma dizer a interlocutores que foi Lula quem abriu a porta do governo para ele e que, para sair, só o presidente poderia descerrá-la novamente, a fim de não estragar décadas de amizade.

    Lula, no entanto, não aceitou e o ministro vai encarar mais um tempo na missão.

    A saída de Múcio já era dada como certa, já que ele havia avisado ao presidente o desejo de sair do governo para se dedicar à família.

    O petista, porém, encontrou dificuldades para escolher um nome para substituí-lo que seja da confiança tanto do presidente quanto dos comandantes das Forças Armadas.

    Enquanto isso, em Brasília, seguem as especulações sobre a reforma ministerial que o governo deve fazer nas próximas semanas, considerando a conclusão das eleições para as Presidências da Câmara e do Senado.

    O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) chegou a ser cotado para substituir Múcio na Defesa, deixando assim a pasta que ocupa hoje, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

    No xadrez da reforma ministerial, o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi aventado como possível novo titular do MDIC ou do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

    Por enquanto, Lula ainda não bateu o martelo sobre o destino do senador.

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