Oposição elogia Eduardo após Trump defender Bolsonaro
Direita vê deputado licenciado fortalecido para 2026 após manifestação do presidente dos EUA em defesa do ex-presidente brasileiro
A manifestação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em apoio a Jair Bolsonaro (PL) foi vinculada pela oposição brasileira à atuação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
O parlamentar viajou aos Estados Unidos em fevereiro com o objetivo de conseguir o apoio do governo americano ao seu pai, réu na investigação que apura uma tentativa de golpe de Estado.
Para dirigentes da direita, a primeira declaração de Trump em apoio a Bolsonaro é resultado da atuação do parlamentar licenciado, que ainda tenta viabilizar uma retaliação do governo norte-americano a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
O sucesso da viagem de Eduardo, na avaliação de lideranças da direita, é crucial para a tentativa do deputado licenciado de se viabilizar como candidato do pai à sucessão presidencial de 2026.
Eduardo tem reafirmado a sua intenção de disputar a sucessão ao Palácio do Planalto. O candidato da direita será uma escolha de Bolsonaro, que só definirá um nome em 2026.
Os partidos de centro-direita resistem a Eduardo, que tem apresentado alta rejeição nas últimas pesquisas eleitorais. Os nomes favoritos das siglas são do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, disse à CNN, no entanto, que o nome escolhido por Bolsonaro terá de se filiar ao PL, em um recado indireto ao governador de São Paulo.
Tarcísio resiste a trocar o Republicanos pelo PL e, hoje, afirma que é candidato à reeleição em São Paulo, apesar da articulação feita por dirigentes de centro-direita.
Eduardo pede engajamento para Trump
Após a manifestação de Trump em defesa de Bolsonaro, Eduardo foi às redes sociais agradeceu o republicano e pediu engajamento de aliados na publicação do chefe dos EUA.
Ele ainda afirmou que não pode passar mais detalhes sobre a declaração de Trump, mas garantiu que "essa não será a única novidade vinda dos EUA neste próximo tempo".



