Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    José Eduardo Cardozo
    Blog

    José Eduardo Cardozo

    Comentarista da CNN. Advogado e professor de direito da PUC-SP e ESPM/SP. Mestre e Doutor em Direito, foi ministro da Justiça e Advogado-Geral da União no governo de Dilma Rousseff

    Cardozo: Brasil não é mais o mesmo que Lula governou depois de FHC

    "Dizer que é a mudança de Lula e sua equipe os responsáveis por um conjunto de diferenças entre o passado e o presente, há nisso um equívoco. Por que há um equívoco? Porque o Brasil não é o mesmo"

    O Brasil não é mais o mesmo que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assumiu após o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), disse o comentarista José Eduardo Cardozo no programa O Grande Debate desta segunda-feira (17).

    “Dizer que é a mudança de Lula e sua equipe os responsáveis por um conjunto de diferenças entre o passado e o presente, há nisso um equívoco. Por que há um equívoco? Porque o Brasil não é o mesmo. O Brasil não é o mesmo que Lula pegou para governar logo depois de Fernando Henrique Cardoso”, opinou.

    O advogado Antonio Carlos Almeida Castro, conhecido como “Kakay”, aliado ao PT, divulgou uma carta no último final de semana com críticas ao atual mandato de Lula.

    O texto, que circulou em grupos compostos de aliados próximos do presidente, chamava-o de “isolado”, e que, por circunstâncias diversas — pessoais e políticas, segundo ele —, Lula “não faz política”.

    “No que diz respeito a oportunidade, acho que, apesar da boa intenção do Kakay, ele não avaliou a consequência daquilo que estava sendo dito. Ele pode pensar, refletir, mas ele não está em um palco, por exemplo, em uma tese de doutoramento na academia, em que as pessoas vão pensão, vão refletir, vão tentar”, continuou.

    “Ele está em um cenário político polarizado em que aquilo que ele faz acaba sendo aproveitado pelo campo ideológico oposto, e passa a ser utilizado contra o campo que ele quer defender e quer reforçar com aquela colocação”, disse.

    “Portanto, não creio que talvez tenha sido a melhor forma de encaminhar as reflexões e nem os termos apropriados para colocar as questões de forma público”, completou.

    Tópicos