Cardozo: Estão perdendo tempo querendo ideologizar cor da camisa da Seleção
“O extremista tem que necessariamente divulgar o ódio contra o adversário, ele prefere combater símbolos do que combater ideias”
Tem tanta coisa para se tratar no Brasil, estão perdendo tempo querendo ideologizar cor da camisa da Seleção, afirmou o comentarista José Eduardo Cardozo no programa O Grande Debate desta terça-feira (29).
“O extremista tem que necessariamente divulgar o ódio contra o adversário, ele prefere combater símbolos do que combater ideias, talvez porque não as tenha”, disse.
Após ser divulgada a possibilidade da nova camisa da Seleção Brasileira de Futebol ser vermelha, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teceram críticas à mudança.
Nas redes sociais, o senador e filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), chegou a afirmar que o uniforme sempre foi um símbolo da identidade nacional do país.
“Tem sido muito comum os times de futebol terem camisas oficiais de outras cores que não sejam aquelas cores que titularizam os seus escudos e as suas situações de definição histórica, por exemplo, o Palmeiras, do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem cores verde e branco, mas tem camisa azul. O São Paulo, o meu time, tem camisa azul claro”, continuou.
“Às vezes em datas comemorativas os times usam camisas pretas mesmo não tendo preto na sua coloração de definição, portanto isso é simplesmente ridículo”, finalizou.