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    Julliana Lopes
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    Julliana Lopes

    Foi repórter no SBT e na CNN em Brasília. Agora em SP, Julliana trouxe na bagagem vasta experiência em coberturas no Congresso e no governo federal

    Governo planeja oferecer tratamento para compulsão em jogos aos beneficiários do Bolsa Família

    Pacote de medidas prevê ainda mudança de titular do cartão do programa social, caso o benefício seja utilizado para apostas on-line. Assunto deve ser discutido com Lula na próxima quinta-feira (3).

    O Governo Federal estuda apresentar um pacote de medidas direcionadas aos beneficiários do Bolsa Família que sejam dependentes em apostas on-line. Entre as ações está o encaminhamento de beneficiários diagnosticados com compulsão em jogos para tratamento.

    As medidas de assistência às famílias prejudicadas pelo vício estão sendo articuladas pelos Ministério da Saúde e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

    Segundo apurou a CNN, a ideia é que os casos sejam atendidos, diagnosticados e acompanhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O último, responsável pelos atendimentos em unidades do Cras e Creas em todo o país.

    Na última semana, o presidente Lula acionou ministros e pediu providências para coibir o uso de benefícios sociais em sites de apostas on-line, as chamadas bets. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já anunciou que vai banir determinadas formas de pagamento para as empresas, como cartões do Bolsa Família e de crédito.

    Para integrantes do governo, a preocupação é maior com as famílias que tiveram a renda afetada pelos gastos com apostas e, consequentemente, comprometeram o próprio abastecimento alimentar.

    Nesses casos, a pasta estuda o envio de cestas básicas e a mudança da titularidade do cartão do programa social. A expectativa é que a lista completa de ações seja apresentada ao presidente Lula na próxima quinta-feira (03).

    Questionado sobre as propostas, o ministro Wellington Dias afirmou que tudo ainda está em estudo e a situação é preocupante.

    “O problema é bem mais grave e não podemos demonizar o público do Bolsa Família. São 52 milhões de brasileiros com mais de 18 anos que jogam. Ainda buscamos informações sobre crianças e adolescentes”, afirmou o ministro.

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