Servidores federais pedem até 35% de aumento em benefícios
Governo propôs 17,5% de reajuste em auxílio-alimentação; auxílio-creche, assistência em saúde e diárias de viagens também estão sendo negociados

Servidores públicos federais recusaram a proposta do MGI (Ministério da Gestão e Inovação) de um reajuste de 17,5% no auxílio-alimentação e apresentaram, nesta sexta-feira (24), uma contraposta.
Os trabalhadores pedem agora um reajuste de 35%, em duas parcelas, sobre o valor atual de R$ 1 mil no vale-alimentação.
A primeira parcela (R$ 175 mensais) entraria em vigência já em dezembro de 2025; a segunda (mais R$ 175), em abril de 2026.
Além disso, para o ano que vem, os servidores querem ainda 20% de reajuste no auxílio-creche, 30% em assistência em saúde, além de aumento nos valores pagos aos trabalhadores durante viagens.
Ainda em 2023, um acordo foi firmado entre os servidores e o Palácio do Planalto de reajustes escalonados nos salários até 2026. Com isso, neste momento, as negociações estão apenas em cima dos benefícios.
Mesmo assim, a negativa dos servidores acendeu um alerta no governo federal. Isso porque, reajustes maiores do que o esperado podem complicar o orçamento já apertado do Planalto.
A expectativa do MGI é chegar a um acordo com os servidores antes da votação do PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) pelo Congresso Nacional.
Uma nova mesa de negociação entre o Executivo e o funcionalismo público está marcada para o dia 6 de novembro.



