Larissa Rodrigues
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Larissa Rodrigues

Acompanha de perto as articulações do Congresso com o Executivo e como a relação entre os Poderes interfere na vida da população e na economia do país

Farmacêuticas pedem isenção para antidepressivos, antigripais e remédios para dor

Grupo de trabalho tem dito que há espaço para mudanças, mas não dá para beneficiar todos os setores

Pessoa virando um frasco de remédios
Indústria pede pelo menos 60% de desconto em impostos sobre alguns medicamentos  • Reprodução
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A indústria farmacêutica tem agendado reuniões com lideranças da Câmara dos Deputados para discutir a incidência de impostos sobre alguns medicamentos.

O setor alega que remédios como antigripais, para dor, antialérgicos e alguns tipos de antidepressivos podem aumentar de valor caso não haja uma reformulação dos tributos previstos na reforma tributária.

A intenção das farmacêuticas é conseguir ao menos 60% de desconto nos impostos para esses medicamentos. No texto da reforma, remédios foram divididos em listas, alguns terão isenção total de tributos, outros redução de 60% e alguns pagarão a alíquota cheia, que deve ficar em torno de 26,5%.

No Ministério da Fazenda, fontes relataram à CNN que não há intenção de rever a taxa para medicamentos, visto que atualmente esses medicamentos já não têm isenções fiscais, ou seja, que apenas seguirá como é hoje.

No grupo de trabalho que vem discutindo o relatório final, a última informação é de que ainda há espaço para mudanças. Ou seja, algum setor poderá ser beneficiado. A fila, no entanto, ainda é grande.