Pedro Duran
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Pedro Duran

O pai do Benjamin passou pela TV Globo, CBN e UOL. Na CNN, já atuou em SP, Rio e Brasília e conta histórias das cidades e de quem vive nelas

Polícia retira "duto clandestino" usado para escoar água de condomínio em Pelotas (RS)

O aparelho estava ligado a uma bomba, instalada dentro de um conjunto habitacional privado que fica no bairro de São Gonçalo

Duto improvisado por condomínio em Pelotas (RS)  • Reprodução/redes sociais
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Uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar do Rio Grande do Sul determinou que um condomínio de Pelotas retirasse uma espécie de "duto clandestino" que havia sido montado. A operação foi uma resposta à ação da prefeitura da cidade gaúcha que acionou o Ministério Público para investigar a construção da engenhoca montada para fazer escoamento de água.

O duto estava ligado a uma bomba, instalada dentro de um conjunto habitacional privado que fica no bairro de São Gonçalo, o Condomínio Lagos de São Gonçalo. A propriedade é considerada pela administradora como "primeiro condomínio fechado com terrenos de alto padrão em Pelotas" que tem "uma estrutura completa, cercada por natureza e espelhos d'água em um espaço harmônico" e conta com salão de jogos, de festa, quadra poliesportiva e três lagos.

O duto foi considerado pelas autoridades como uma estrutura clandestina, irregular. Em nota, a prefeitura disse que o equipamento não tem relação com as bombas que foram instaladas pela administração do município em outros locais da cidade gaúcha. "O Ministério Público foi acionado para averiguar a situação", afirmaram eles.

A bomba e o duto foram instalados por volta das 16h desta quinta-feira (16) e retirados cerca de seis horas depois, às 22h. A estrutura servia para tirar água dos três lagos do condomínio privado e despejar numa avenida que dá acesso ao Canal São Gonçalo, um dos córregos afetados pelas chuvas de maio. O local fica próximo do bairro Navegantes, menos valorizado e bastante afetado pelas inundações.

Por telefone, o síndico do condomínio, Pablo Monquelat, disse à CNN que o sistema de extravasamento foi instalado e reforçado diante de um possível alagamento do condomínio. Pablo diz que foram apenas cinco minutos funcionando para testes, de tarde, e diante da repercussão negativa, eles decidiram desligar e retirar o equipamento.

O síndico afirma que o sistema próprio de drenagem tinha sido validado pela prefeitura quando o condomínio foi construído.