Campanha de Nunes se divide sobre radicalizar discurso por voto bolsonarista
Ala ligada ao ex-presidente cobra Nunes mais próximo de Bolsonaro
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Veja quem são os candidatos a prefeito de São Paulo • Arte CNN
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Altino Prazeres é o candidato do PSTU para a Prefeitura de São Paulo • Divulgação
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Bebeto Haddad é o candidato da DC à Prefeitura de São Paulo • Divulgação
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Guilherme Boulos é candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo • 06/04/2024 - Leandro Paiva/Imprensa Guilherme Boulos
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João Pimenta (PCO) é candidato à Prefeitura de São Paulo • Divulgação/PCO
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José Luiz Datena (PSDB) é candidato à Prefeitura de São Paulo • Reprodução
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Marina Helena é candidata do Novo à Prefeitura de São Paulo • Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
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Pablo Marçal é o candidato pelo PRTB à Prefeitura de São Paulo • Divulgação
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Ricardo Nunes é candidato do MDB para concorrer à reeleição • Divulgação
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Ricardo Senese é o candidato do UP à Prefeitura de São Paulo • Divulgação
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Tabata Amaral é candidata pelo PSB à Prefeitura de São Paulo • Billy Boss/Câmara dos Deputados
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), tem sido cobrado pela ala bolsonarista de sua campanha a radicalizar o discurso diante da ofensiva de Pablo Marçal (PRTB) sobre o eleitorado mais próximo ao ex-presidente.
Aliados de Nunes, no entanto, tentam conter a ala bolsonarista da campanha sob argumento de que o vice do prefeito, Mello Araujo (PL), já atua nesse papel.
Apesar de admitirem que a escolha da vice não foi suficiente para aplacar fuga de parte do eleitor “bolsonarista raiz”, aliados de Nunes acreditam que essa parcela do eleitorado já não estaria com o prefeito mesmo sem a presença do adversário.
A radicalização do discurso de Nunes só viria, em último caso, caso as pesquisas indicassem a possibilidade de o prefeito não estar no segundo turno, o que ainda não acontece.
Para o grupo de Nunes, administrar o ex-presidente Jair Bolsonaro não tem sido tarefa fácil. Na última semana, o ex-presidente declarou, em entrevista, que Ricardo Nunes não é seu candidato dos sonhos e elogiou Marçal. A declaração é interpretada como uma espécie de “jogo duplo” de Bolsonaro para se manter influente na campanha.