Tainá Falcão
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Tainá Falcão

Jornalista, poetisa, mulher nordestina, radicada em Brasília com passagem por SP. Curiosa. Bicho de TV. Informa sobre os bastidores do poder

Alcolumbre espera que liberação da Margem Equatorial ocorra até junho

Presidente do Senado divulgou apoio à aprovação do Ibama ao pedido da Petrobras para avançar com testes na Bacia da Foz do Amazonas

Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado  • Andressa Anholete/Agência Senado
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O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), está confiante que a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, será liberada até junho deste ano.

Este é um prazo considerado razoável pelo senador, que defende a exploração, especialmente, na costa do Amapá, seu estado de origem.

A avaliação de Alcolumbre é a de que a atividade trará desenvolvimento econômico à região.

O presidente do Senado está pessoalmente envolvido no assunto e tem se discutido a pauta com frequência com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

 

 

Outros políticos locais defendem a exploração, a exemplo do governador do Amapá, Clécio Luís (Solidariedade), e do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).

Nesta terça (20), o presidente do Senado divulgou nota em apoio à aprovação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) ao pedido da Petrobras para avançar com testes para a liberação da pesquisa marítima na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, no estado do Amapá.

Para senadores próximos a Alcolumbre, movimentos estratégicos na política podem dar celeridade à exploração de petróleo na Margem Equatorial e citam, como exemplo, o projeto que estabelece um novo marco legal para o licenciamento ambiental, que flexibiliza regras para procedimentos desta natureza e pode ser votado pelo plenário do Senado nesta quarta (21).

Entenda

A aprovação do conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF) para a região da Foz do Amazonas indica que, em seus aspectos teóricos e metodológicos, atendeu aos requisitos técnicos exigidos e está apto para a próxima etapa: a realização de vistorias e simulações de resgate de animais da fauna oleada, que testarão, na prática, a capacidade de resposta em caso de acidentes com derramamento de óleo.

A aprovação conceitual do plano representa o cumprimento de uma etapa no processo de licenciamento ambiental, mas não configura a concessão de licença para o início da realização da perfuração exploratória.

A continuidade do processo de licenciamento dependerá da verificação, em campo, da viabilidade operacional do Plano de Emergência Individual.

Para isso, o Ibama definirá, em conjunto com a Petrobras, um cronograma para a realização de Avaliação Pré-Operacional (APO), etapa que verificará, por meio de vistorias e simulações, a efetividade do Plano de Emergência Individual proposto.