Teo Cury
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Explica o que está em jogo, descomplica o juridiquês e revela bastidores dos tribunais e da política em Brasília. Passou por Estadão, Veja e Poder360

Análise: Fala de Trump sinaliza boa vontade para conversar com Brasil

Em mudança de postura, presidente dos Estados Unidos mostra disposição para negociar com Lula questões comerciais e tarifaço

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou uma mudança significativa na relação diplomática com o Brasil ao declarar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode contatá-lo "a qualquer momento" para discutir tarifas e outros conflitos entre os países.

A declaração representa uma primeira abertura para diálogo direto após um período de distanciamento entre as duas nações.

A resposta de Lula à manifestação de Trump foi cautelosa, reiterando que o Brasil sempre esteve aberto ao diálogo e indicando que o distanciamento anterior partiu do lado norte-americano.

O governo brasileiro tem adotado uma abordagem diversificada na comunicação sobre o tema, utilizando tanto veículos internacionais quanto programas populares brasileiros.

Já o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), por exemplo, participou do programa "Mais Você", da Rede Globo, buscando explicar à população o impacto das tarifas na vida cotidiana.

Entre os produtos brasileiros que podem ser afetados pelas tarifas estão o café, carne, frutas e mel, itens que não fazem parte da lista de 700 exceções publicada na ordem executiva de Trump.

As negociações nas próximas semanas serão cruciais para possível reversão dessas sobretaxas.

Paralelamente às tratativas de alto nível, encontros importantes estão programados, incluindo uma reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com autoridades norte-americanas na próxima semana, demonstrando os esforços contínuos para resolver as questões comerciais entre os dois países.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.