Teo Cury
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Explica o que está em jogo, descomplica o juridiquês e revela bastidores dos tribunais e da política em Brasília. Passou por Estadão, Veja e Poder360

PEC da Segurança: líder do governo defende relator que não politize assunto

Proposta foi apresentada pelo governo nesta terça-feira e terá total prioridade, de acordo com presidente da Câmara

O deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara
O deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara  • Mário Agra/Câmara dos Deputados
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O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), defende que o deputado que será escolhido para relatar a PEC da Segurança entenda do assunto e não politize a proposta.

A definição do nome que assumirá a relatoria do texto deve acontecer somente mais adiante. A PEC precisará ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e depois será debatida em uma comissão especial antes de ir a plenário.

Guimarães afirmou à CNN que a percepção que existia no final de março, de que o governo temia que a oposição desvirtuasse o texto, foi dissipada nesta terça-feira (8).

“Isso porque houve acolhida e sensibilidade fundamental da maioria dos líderes. Todos levantaram que segurança pública é problema nacional e precisa ser enfrentado por todos os entes”, disse Guimarães.

Maturidade do Congresso

O secretário nacional de segurança pública, Mário Sarrubbo, acredita que o Congresso Nacional está maduro para discutir e analisar a PEC da Segurança Pública. O texto foi apresentado pelo governo nesta terça-feira (8).

“O Congresso está maduro para discutir isso. Discutimos muito, explicamos a dinâmica, o objetivo. Governo federal não vai intervir na autonomia dos estados. Queremos definir diretrizes, parâmetros mínimos”, afirmou o secretário à CNN.

Sarrubbo avalia que as críticas feitas no passado por governadores ao texto estão superadas. "Estamos muito entusiasmados. Que eventuais mudanças propostas no Congresso venham para aperfeiçoar o texto”, disse.