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    Thais Herédia
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    Thais Herédia

    Passou pelos principais canais de jornalismo do país. Foi assessora de imprensa do Banco Central e do Grupo Carrefour. Eleita em 2023 a Jornalista Mais Admirada na categoria Economia do Jornalistas & Cia.

    À CNN, Haddad rebate nota da Fitch com críticas à política fiscal

    Agência de rating classificou cenário fiscal como fraco e apontou vulnerabilidade do país

    O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu a nota da Fitch Ratings publicada nesta quinta-feira (26) com fortes críticas à política fiscal brasileira.

    A agência de rating classificou o cenário fiscal como fraco e uma vulnerabilidade do país com perspectivas incertas que podem afetar a nota de risco da instituição.

    À CNN, Haddad disse que a nota da Fitch “não considera dois elementos fundamentais: a reoneração gradual da folha com as compensações exigidas pelo STF e o fim do Perse em 2025”, declarou.

    A Fazenda estima que o impacto da desoneração nas contas públicas passa de R$ 26 bilhões de reais, que serão compensados depois do acordo feito com Congresso Nacional que encontrou fontes de arrecadação para cobrir os custo.

    A publicação da agência acontece dois dias depois da reunião que Haddad e o presidente Lula tiveram com executivos da Fitch em Nova York. O ministro saiu de lá otimista com uma melhora na classificação de risco brasileira que está a dois níveis do grau de investimento, considerado selo de bom pagador.

    Pela análise divulgada pela nota desta sexta-feira (26), a Fitch parece bem longe de fazer uma revisão positiva da classificação brasileira.

    Segundo a instituição, as tentativas da área econômica de impulsionar receitas, com destaque para o uso de dividendos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de dinheiro esquecido em bancos, têm se mostrado instáveis, pois se apoiam em fontes extraordinárias ou medidas com impactos limitados no tempo.

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