Nível dos reservatórios de SP despenca em um mês; veja números
Volume dos principais sistemas de abastecimento registra queda acentuada em outubro
Os reservatórios de água que abastecem o estado de São Paulo registraram uma queda drástica em apenas um mês, entre 7 de setembro e 7 de outubro de 2025, impactando diretamente o volume hídrico disponível. Dados mostram uma redução significativa nos níveis dos principais sistemas de abastecimento.
O Sistema Integrado Metropolitano sofreu uma baixa de 5.6 %, perdendo mais de 100 milhões de metros cúbicos de água. Situação crítica também é observada no Cantareira, com queda de 6.2%, e Rio Claro, que perdeu 8.6% de seu volume.
Veja os números:
Outros sistemas, como Cotia e São Lourenço, tiveram quedas alarmantes de 8.1% e 7.8%, respectivamente. A tendência de retração foi percebida em quase todas as represas, incluindo Alto Tietê, Guarapiranga e Rio Grande.
Um fator crucial para esse cenário é a ausência de chuvas expressivas no período, contrastando com as médias históricas.
Reservatórios de SP ficam abaixo de 30% pela primeira vez em 10 anos
Pela primeira vez em uma década, o nível dos reservatórios que fornecem água para a Região Metropolitana de São Paulo caiu abaixo de 30%. Isso ocorreu na manhã desta terça-feira (7), quando o sistema registrou 29,9%. Como resultado, os reservatórios passaram do estado de alerta para o estado de restrição.
O volume está a menos de 10% de sair do estado de restrição para o estado "especial", conhecido como crítico, registrado pela última vez na crise hídrica que afetou o estado em 2015. Os dados são da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
Em nota à CNN, a Sabesp disse que a Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo) deve determinar novas medidas para combater a escassez hidríca, e que essas serão seguidas pela empresa.