Cobrar bagagem de mão pode impactar conforto do passageiro, diz Procon-SP
Em entrevista no Live CNN, Luiz Orsatti, criticou a limitação da bagagem de mão, afirmando que a medida prejudica o conforto e a segurança dos passageiros, sem trazer os benefícios prometidos
O Procon de São Paulo manifestou preocupação com a possibilidade novas regras para bagagem de mão em voos, alertando que mudanças podem comprometer tanto o conforto quanto a segurança dos passageiros. Luiz Orsatti, diretor-executivo do órgão, destacou em entrevista no LIVE CNN, que possíveis alterações representam um retrocesso para os consumidores.
Caso as novas regulamentações sejam aprovadas, os passageiros que optarem por não despachar suas malas precisarão utilizar bagagens de mão menores, limitadas a 10 quilos, além de ter que acomodar seus pertences em espaços que poderiam ser utilizados para maior conforto durante o voo.
O cenário atual, na avaliação do Procon-SP, representa um agravamento da situação, uma vez que impõe restrições adicionais aos consumidores sem oferecer as contrapartidas anteriormente prometidas.
Sobre a resolução 400 de 2016, que separou a cobrança da bagagem do valor da passagem aérea. De acordo com Orsatti, "a promessa de redução nos preços das passagens e maior competitividade entre as companhias, que justificou a medida na época, não se concretizou nos anos seguintes".
