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    Bolsas dos EUA fecham em alta; S&P 500 tem melhor mês desde novembro de 2020

    Índice Dow Jones fechou em alta de 0,97%, aos 32.845,13 pontos, o S&P 500 avançou 1,42%, aos 4.130,29 pontos, e o Nasdaq subiu 1,88%, aos 12.390,69 pontos. No mês, os ganhos foram de 6,73%, 9,11% e 12,35%, respectivamente

    Shreyashi Sanyalda Reuters

    Os principais índices acionários das bolsas de Nova York encerraram o pregão desta sexta-feira (29) com altas de em torno de 1% a 2%, com o S&P 500 registrando seu melhor mês desde novembro de 2020.

    Os ganhos foram liderados por ações do setor de energia, mas também com bom desempenho de big techs, após balanços que agradaram investidores. Indicadores da economia dos EUA, que moderaram temores de desaceleração da atividade e sugeriram força do consumo, também ajudaram as bolsas.

    O índice Dow Jones fechou em alta de 0,97%, aos 32.845,13 pontos, o S&P 500 avançou 1,42%, aos 4.130,29 pontos, e o Nasdaq subiu 1,88%, aos 12.390,69 pontos. No mês, os ganhos foram de 6,73%, 9,11% e 12,35%, respectivamente.

    Antes das bolsas em Wall Street abrirem, os índices futuros já indicavam ganhos em meio a saltos de Apple e Amazon, após as companhias terem relatado resultados trimestrais que agradaram o mercado na noite de ontem. A fabricante do iPhone teve lucro líquido de mais de 19 bilhões, enquanto as vendas da gigante varejista cresceram a US$ 121,2 bilhões, e as ações das companhias terminaram o dia em alta de 3,28% e 10,36%, respectivamente.

    Chevron (+8,65%) e ExxonMobil (+4,74%) também divulgaram balanços e conduziram os fortes ganhos do setor de energia, cujo subíndice do S&P 500 foi o que mais subiu hoje.

    A alta acima do previsto do núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) de junho moderou o bom humor, mas de forma momentânea, já que a renda pessoal e os gastos com consumo também subiram no mês. Já o índice de sentimento do consumidor medido pela Universidade de Michigan avançou mais que o esperado em julho, dando mais fôlego às bolsas.

    De acordo com o analista Edward Moya, da Oanda, o mercado acionário também se beneficiou da visão de que o Federal Reserve (Fed) vai moderar o ritmo de aperto monetário em breve. Esta leitura teve origem após retórica considerada dovish do presidente do BC, Jerome Powell, e ganhou força após o segundo trimestre seguido de contração do Produto Interno Bruto (PIB) americano.

    O cálculo do CME Group mostra desde ontem mais de 70% de chance de alta de 50 pontos-base dos Fed funds em setembro, que representaria uma desaceleração após os dois aumentos de 75 pontos-base em junho e julho.

    Para a Capital Economics, contudo, essa expectativa do mercado parece prematura, já que as pressões sobre os preços não dão sinais de arrefecer. A casa destaca, em específico, o índice de custo de emprego, que subiu 1,3% do segundo trimestre, acima do esperado, sugerindo alta salarial persistente nos EUA.

     

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