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Carteira de dividendos: confira papéis mais recomendados para julho

Ao lado de Itaú e Petrobras, Porto figura entre os preferidos de corretoras e bancos em levantamento da CNN

Matheus Oliveira, colaboração para a CNN*, São Paulo
Dinheiro e gráficos
Empresa alcança quatro recomendações e se junta a Itaú e Petrobras como uma das favoritas do mercado  • Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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Porto Seguro se junta ao Itaú e Petrobras entre as ações mais recomendadas para a carteira de dividendos de julho, de acordo com levantamento da CNN com bancos e corretoras.

Petrobras e Itaú já haviam sido as mais recomendadas no mês passado, e agora dividem o topo com a Porto, com quatro recomendações cada.

Foram analisadas as avaliações de cinco instituições financeiras: Ágora, BTG Pactual, Santander, Empiricus e EQI.

Com três recomendações:

  • Eletrobras

Com duas recomendações:

  • Cemig
  • Gerdau
  • Caixa Seguridade
  • Direcional

A Ágora, corretora de investimentos do Bradesco, avalia as ações da Porto Seguro negociadas com o múltiplo preço/lucro para 2025 abaixo de sua média histórica.

"Acreditamos que o atual ciclo de crescimento dos lucros justifica a negociação com um prêmio em relação aos níveis históricos”, escreveu a corretora em relatório.

“Outro fator é que, à medida que as demais verticais ganham relevância, as ações devem passar a ser comparadas com nomes do setor de Saúde, permitindo uma reavaliação dos múltiplos e uma valorização sustentada, em nossa opinião”, acrescentou.

O BTG afirmou manter o Itaú em sua carteira de investimentos por mais um mês, por conta da recuperação apresentada em seus papéis.

“Os números recentes do primeiro trimestre foram muito fortes – o Itaú continua a gerar capital significativo, e a administração tem sido notavelmente otimista quanto ao potencial de reduzir o custo de atendimento e melhorar a eficiência em seu segmento de varejo. Continuamos a acreditar que o Itaú é uma das melhores ações do Brasil, especialmente quando ajustada pelo risco e pela volatilidade”, registra o banco em seu relatório.

Sobre a Petrobras, o BTG reconheceu que não previu os riscos da queda no preço do petróleo a partir do “Dia da Libertação”, do presidente norte-americano, Donald Trump.

“A Petrobras pode não ser mais o destaque óbvio de antes, mas continua atraente. A combinação de ativos de base sólidos, competitividade em custos de extração e um dividend yield razoável ainda oferece valor dentro do setor na América Latina”, anotou o BTG.

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