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    1º iPhone fez público rir: veja como o aparelho da Apple evoluiu com o tempo

    Parecia uma loucura vender um celular sem teclado e em touchscreen. 14 anos depois, Apple pode anunciar o iPhone 13

    Tamires Vitoriodo CNN Brasil Business , em São Paulo

    Quando apresentou ao público a primeira versão do iPhone, em 2007, Steve Jobs recebeu uma chuva de risadas. O motivo? Até então, todos os celulares seguiam o mesmo design: uma tela seguida por teclado externo, o que, na visão dos usuários, facilitava o envio de mensagens.

    Parecia loucura, então, que o CEO e fundador da Apple quisesse mudar o jogo com um celular que não tinha teclado, não era de flip (os famigerados celulares que abriam e fechavam) e cuja tela era praticamente do tamanho do aparelho. À época, o iPhone vinha até com uma caneta para facilitar o uso.

    O ceticismo não durou muito. A primeira geração dos smartphones da Apple (que incluem o iPhone, o iPhone 2G e o iPhone 1) vendeu 6,1 milhões de unidades até ser descontinuada em julho de 2008.

    “Um iPod, um telefone, e um navegador de internet. Estão entendendo? Isso não está presente em três dispositivos separados. Isso está em um único aparelho”, afirmou Jobs à época, com uma animação contagiante.

    Há 14 anos, o iPhone era bem diferente do que o aparelho que conhecemos hoje. O máximo de memória disponível no começo das vendas era 8 GB (quem imagina um celular de apenas 8GB de memória hoje em dia?), custando US$ 599.  A câmera (pasmem) tinha apenas 2 megapixels — algo primitivo considerando o quanto a tecnologia evoluiu atualmente, com câmeras de 12 megapixels, além de uma lente angular bem maior, que ajuda a melhorar a qualidade das imagens. —, mas, em 2007, o smartphone da Apple parecia saído direto dos Jetsons.

    Ao longo de quase 15 anos, o iPhone subiu no conceito do mercado e dos usuários, levando o valor de mercado da Apple a passar US$ 2 trilhões. E, segundo um relatório da IDC, somente nos últimos três meses de 2020, a Apple vendeu 90,1 milhões de smartphones — um recorde.

    O iOS (sistema operacional do iPhone e do iPad) é o segundo mais utilizado no mundo, representando 26,42% do mercado global, atrás somente do Android, do Google, que conquista 72,73% dos usuários de smartphones.

    Nos Estados Unidos, a liderança é da Apple, com uma fatia de 56,7%. No Brasil, ainda há espaço para crescer — uma vez que os consumidores acabam optando por celulares Android por seu preço mais em conta. Por aqui, o iOS representa apenas 13% dos sistemas operacionais utilizados, enquanto o Android tem a liderança absoluta, com 86,8%. Os dados são da StatCounter.

     

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