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Alckmin: Acordo Mercosul-UE deve ser assinado até o fim do ano

Vice-presidente ressalta importância de diversificação de mercado em meio ao tarifaço

André Vasconcelos, colaboração para a CNN Brasil, São Paulo
O vice presidente Geraldo Alckmin
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB)  • Brasília (DF) 20/05/2025 - Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta (26) que Brasil deve assinar acordo com a UE (União Europeia) até o final deste ano.

Ele destacou a importância da atuação do governo em meio ao tarifaço, tanto no mercado interno, com o Plano Brasil Soberano para mitigar os efeitos do tarifaço às empresas exportadoras, quanto no mercado externo, ao selar acordos comerciais para diversificar destinos dos produtos brasileiros.

"Fizemos acordo com Singapura, Efta (Associação Europeia de Livre Comércio) e deve assinar dentro de dois meses com a União Europeia", pontuou Alckmin em entrevista à RedeTV!.

O vice-presidente também destacou a negociação em andamento para parceria comercial com os Emirados Árabes Unidos e que as parcerias são uma "mensagem para o mundo" sobre multilateralismo e livre comércio.

Sobre o encontro desta semana entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, durante a Assembleia Geral da ONU, ele reforçou que foi um "primeiro passo importante" para conversas, e que o governo busca reduzir a alíquota e retirar mais produtos do nível de 50% de taxas de importação nos EUA.

Alckmin defendeu fortalecimento da relação entre os países e aumento do investimento recíproco.

Com balança comercial superavitária favorável, ele afirma que "Brasil não é problema, é solução" para os norte-americanos.

Temas tarifários e não tarifários, como minerais estratégicos e data centers, devem entrar nas conversas para acordo comercial, segundo o ministro.

 

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