Analistas debatem sobre efeitos econômicos e políticos de PEC dos Benefícios
Fernando Nakagawa, analista e diretor do CNN Business, e Iuri Pitta, analista de política da CNN, conversam com Muriel Porfiro sobre a proposta do governo
O episódio desta quarta-feira (6) E Tem Mais traz um debate sobre a PEC dos Benefícios e seus impactos, no plano econômico, com a possível liberação de R$ 41,2 bilhões em recursos extraordinários para custear programas de assistência social até o final de 2022, e também os efeitos políticos, com sua tramitação na Câmara dos Deputados.
A Casa legislativa deve encurtar os trâmites da PEC para que o projeto seja votado antes do recesso parlamentar do meio do ano. A estratégia dos aliados do governo foi anexar a proposta a uma outra que está em estágio avançado de análise pelos deputados.
O texto reconhece o estado de emergência no país por causa do aumento do preço do petróleo e seus efeitos econômicos. Em decorrência disso, a PEC autoriza um gasto além do teto de R$ 41,2 bilhões em programas sociais.
A oposição critica a pressa na análise da matéria e acusa o Planalto de usá-la com fim eleitoreiro, já que o aumento de gastos com transferência de renda ocorreria às vésperas das eleições. Analistas do mercado temem que o efeito benéfico do gasto não supere os prejuízos decorrentes de um possível descontrole sobre as contas públicas.
Para falar sobre os aspectos políticos e econômicos da PEC dos Benefícios, Muriel Porfiro conversa com Fernando Nakagawa, analista e diretor do CNN Business, e Iuri Pitta, analista de política da CNN.
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