Associação de lojistas em MG pede medidas a shoppings para frear crise no setor

Segundo a Associação dos Lojistas de Shoppings Centers do estado, mais de 10 mil trabalhadores do setor já perderam seus empregos

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A Associação dos Lojistas de Shoppings Centers de Minas Gerais (Aloshopping-MG) pediu nesta quinta-feira (14), em carta aberta a ser entregue às administradoras dos shoppings, medidas para aliviar o peso da crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19.

Segundo a Aloshopping-MG, com quase dois meses do período de isolamento social no estado, mais de 10 mil pessoas que trabalhavam no comércio de shoppings perderam os empregos e 1,5 mil lojas fecharam as portas. 

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À CNN, o superintendente da Aloshopping-MG, Alexandre Dolabella França, disse que a entidade pede que os lojistas não paguem 13º aos shoppings e que os custos da manutenção dos estabelecimentos tenham como base o faturamento dos comerciantes.

"Seria 8% sobre as vendas e isso inclui aluguel, condomínio e fundo de promoção pelo menos até junho de 2021", explicou ele. "Não tem outra saída para nós. E depois crescemos juntos."

Segundo o superintendente da Aloshopping-MG, a associação prevê que o setor termine o ano de 2020 com queda de 20% a 25% em relação ao ano anterior.

"É muito alto, então não tem a mínima condição de sobrevivência do lojista nessa operação dessa maneira", defendeu.

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