Brasil adotará medidas se os EUA não recuarem, diz ministro à CNN

Paulo Teixeira afirma que Brasil reagirá às medidas aplicadas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros, destacando o déficit comercial favorável aos americanos

Da CNN Brasil
Compartilhar matéria

O Brasil sinaliza uma possível retaliação contra os Estados Unidos caso as tarifas impostas aos produtos brasileiros não sejam revogadas. A declaração foi feita pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT-SP) durante entrevista ao CNN 360°.

O ministro ressaltou a falta de lógica na medida americana, considerando que o Brasil mantém um déficit comercial com os EUA.

Teixeira destacou que o Brasil é defensor do livre comércio e possui autorização legal para adotar medidas que protejam a economia brasileira. As possíveis ações estão sendo estudadas pelo Ministério da Fazenda e pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e serão implementadas caso os americanos não recuem da tarifação.

Redução da dependência externa

O Brasil já está tomando medidas para diminuir a dependência de produtos importados, especialmente no setor de combustíveis. Foi autorizado o aumento da adição de etanol de milho na gasolina de 27% para 30%, além da elevação do percentual de biodiesel no diesel de 10% para 15%.

Estas iniciativas, segundo Teixeira, permitirão que o país reduza significativamente a necessidade de importação de diesel e gasolina. No entanto, ele reconhece que outros setores necessitam de médio a longo prazo para desenvolver cadeias produtivas que possibilitem a substituição de importações.

O ministro questionou a estratégia americana de restringir as importações de produtos brasileiros, considerando que os EUA são superavitários na relação comercial e terão dificuldades para encontrar substitutos para os produtos brasileiros no mercado internacional.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.
Acompanhe Economia nas Redes Sociais