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Com regulamentação, Brasil registra 17,7 milhões de apostadores em bets

Receita bruta total das empresas autorizadas a operar no país foi de R$ 17,4 bilhões no primeiro semestre

Vitória Queiroz, da CNN, em Brasília
Pessoa usa smartphone para apostas esportivas
  • krisanapong detraphiphat / Getty Images
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No primeiro semestre de 2025, cerca de 17,7 milhões de brasileiros realizaram apostas esportivas, conforme divulgação do Ministério da Fazenda nesta terça-feira (26). Desde a regulamentação no início do ano, foram autorizadas 78 empresas a ofertar apostas de quota fixa no país. Ao todo, são 182 bets regulamentadas.

Do total, a maior parte do público que joga nas bets é do sexo masculino. Dados da Secretária Prêmios e Apostas mostram que 71% dos apostadores são homens e 28,9% são mulheres.

A regulamentação da taxação das bets foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em dezembro do ano passado. A legislação regula a tributação das casas de apostas e estabelece regras para a exploração dos jogos.

De outubro de 2024 a junho de 2025, mais de 15,4 mil páginas de bets foram retiradas do ar pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Veja o perfil do apostador por faixa etária:

  • 18 a 25 anos: 22,4%;
  • 25 a 30 anos: 22,2%;
  • 31 a 40 anos: 27,8%;
  • 41 e 50 anos: 16,9%;
  • 51 a 60 anos: 7,8%;
  • 61 a 70 anos: 2,1%.

Arrecadação

A média de gasto por apostador ativo é de cerca de R$ 983 por semestre ou R$ 164 por mês. Nos seis primeiros meses de 2025, a receita bruta total das empresas autorizadas, o Gross Gaming Revenue (GGR), foi de R$ 17,4 bilhões.

No período, a arrecadação federal com tributos sobre apostas esportivas foi de aproximadamente R$ 3,8 bilhões. O montante inclui tributos federais como o IRPJ, CSLL, PIS/Cofins e Contribuição Previdenciária, além das dos 12% das destinações sociais previstas na legislação.

Além disso, o Ministério da Fazenda também arrecadou aproximadamente R$ 2,2 bilhões referentes às outorgas de autorização pagas pelos agentes operadores autorizados e cerca de R$ 50 milhões em taxas de fiscalização também pagas pelas empresas do setor, no primeiro semestre.

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