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    Discutir valor e prazo deve ser imposição para aprovar PEC, diz deputado à CNN

    Marcelo Ramos, do PSD e integrante da equipe de transição de Lula, defende PEC do Estouro, mas acredita que será difícil aprová-la no Congresso como está

    Juliana Eliasdo CNN Brasil BusinessRudá Moreirada CNN , em São Paulo e Brasília

    O deputado federal Marcelo Ramos (PSD-AM) disse em entrevista à CNN nesta quarta-feira (30) que defende que seu partido vote a favor da PEC do Estouro como ela foi apresentada pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

    Ele afirmou, porém, que acredita ser difícil não haver uma rediscussão no Congresso sobre o tamanho do valor e do prazo propostos para que a aprovação do texto seja viabilizada.

    Protocolada nesta semana no Senado, a PEC da Transição pede uma verba extra ao Orçamento de 2023 e fora do teto de gastos de R$ 198 bilhões para arcar com o novo Bolsa Família a R$ 600 e outros programas sociais.

    Ela também propõe que os pagamentos do programa de renda se mantenham fora do teto de gastos por todos os quatro anos do mandato de Lula.

    “Entendo que o PSD deve aprovar a PEC como foi encaminhada, mas não sabemos se haverá clima no Senado e na Câmara para isso”, disse Ramos, que também integra a equipe de transição de Lula na área de indústria, comércio e serviços.

    “Talvez uma discussão sobre o tempo de validade do Bolsa Família fora do teto, e também do valor, seja uma imposição necessária para conquistar os votos necessários. ”

    Ramos também defendeu o apoio anunciado na terça-feira (30) pelo PT à reeleição do atual presidente da Câmara, Arthur Lira – “não há outro caminho ao PT (…); Lira vai ser eleito com ou sem o apoio do PT”, disse -, e afirmou, ainda, que a busca por desonerações que possam ser revertidas é uma discussão que deve ser feita no novo governo.

    Veja a entrevista completa no vídeo acima