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    Galípolo diz que inflação deve seguir fora da meta

    Presidente do Banco Central afirmou que as famílias e empresas devem passar por momento "desconfortável"

    Vitória Queirozda CNN , Brasília

    O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse que as famílias e empresas devem passar por um momento desconfortável, já que a perspectiva é de que a inflação siga fora da meta. A meta é de 3%, com intervalo de tolerância de até 4,5%.

    Na avaliação de Galípolo, a inflação acima da meta é resultado de “eventos do passado”, como crescimento potencial acima do esperado e das políticas de distribuição de renda que estimularam o consumo e, consequentemente, resultaram em pressões inflacionárias.

    “Devemos passar por um momento desconfortável para as empresas e famílias. A inflação deve seguir o patamar desconfortável fora da meta, repercutindo os eventos do passado, e espera que a política monetária vá fazendo efeito gradativamente”, disse.

    O presidente do Banco Central disse também que o colegiado já tem uma “rota de direcionamento” para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo Galípolo, é necessário esperar avaliar os resultados da política contracionista que vem sendo adotada pela autoridade monetária.

    “A gente já está com a nossa rota de planejamento para a próxima reunião bastante definida. Vamos ganhar tempo para ver como esses dados estão reagindo, o que é sinal e o que é ruído”, disse.

    Na última reunião do Copom, o colegiado subiu a taxa de juros para 13,25%. O BC já sinalizou que deve fazer um aumento de 1 ponto percentual na Selic na próxima reunião, prevista para março.

    Na ata do Copom, o Banco Central disse que há a possibilidade de descumprir a meta da inflação já em junho. Em 2025, a autoridade monetária passou a perseguir a meta contínua.

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