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Governo confirma reunião com empresas dos EUA nesta quarta

Segundo Alckmin, encontro deve contar com companhias de tecnologia e ligadas ao agronegócio

Gabriel Garcia, da CNN, Brasília
O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB)
O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB)  • Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O governo federal vai se reunir com empresas americanas, nesta quarta-feira (16), para debater a tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.

A informação foi confirmada pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin nesta terça-feira (15), após reunião com representantes do agronegócio nacional.

Segundo Alckmin, participarão da reunião a Amcham (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), empresas de software e a John Deere, empresa americana de equipamentos agrícolas e de construção.

O vice-presidente também afirmou que o governo deve ouvir confederações que representam o setor produtivo e centrais sindicais.

Essas reuniões acontecem no contexto do comitê interministerial criado para formular a resposta brasileira à tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre a importação de produtos brasileiros.

Nesta terça foi realizado o primeiro dia de reuniões. O governo se reuniu com representantes da indústria e do agronegócio nacional, que solicitaram que o Executivo negocie com os Estados Unidos uma ampliação do prazo para o início de vigência da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, previsto para 1° de agosto.

A ideia do Planalto é aproveitar a interlocução e o acesso dos empresários brasileiros ao mercado dos EUA para alinhar o discurso entre os setores público e privado e definir a melhor estratégia de negociação.

O vice-presidente argumenta que, antes de o governo tomar qualquer decisão, é fundamental ouvir o setor privado, que mantém interlocução direta com o mercado norte-americano.

A decisão de criar o comitê foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os trabalhos serão comandados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, liderado por Alckmin, com apoio da Fazenda, Casa Civil, Itamaraty e Relações Institucionais.

 

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