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Há risco de EUA dobrarem aposta sobre tarifas contra Brasil, diz Maílson

Maílson da Nóbrega alerta que críticas do governo brasileiro a Donald Trump podem intensificar medidas tarifárias e prejudicar negociações comerciais

Da CNN Brasil
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As tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos podem se agravar devido às investigações da Polícia Federal sobre Jair Bolsonaro e às críticas do governo brasileiro a Donald Trump. A análise é de Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda, que aponta riscos de intensificação das medidas tarifárias contra produtos brasileiros.

O cenário atual já prevê uma tarifa de 50% sobre exportações brasileiras, medida que entrará em vigor em 1º de agosto. Para Maílson, a situação é inédita na história do comércio mundial, pois a decisão tem base política, não comercial.

Maílson alerta que uma tarifa de 50% seria extremamente prejudicial para a atividade econômica brasileira. O ambiente de incertezas pode resultar em adiamento de investimentos, desaceleração econômica e possível fuga de capitais, levando a um cenário de dólar mais alto e pressão inflacionária.

O economista destaca que, embora o comércio com os Estados Unidos represente 12% do PIB brasileiro, os efeitos podem ser mais amplos, afetando empregos e renda. A solução, segundo ele, passa por deixar as negociações a cargo de profissionais do Itamaraty e órgãos governamentais especializados.

Entre as alternativas para amenizar a situação, Maílson sugere que o Brasil apresente propostas de redução de tarifas consideradas excessivas ou busque acordos de cotas, como foi feito anteriormente no setor do aço. Ele também recomenda o envolvimento de empresários que exportam para os Estados Unidos, pois conhecem seus clientes e podem mobilizar pressões favoráveis à negociação.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.
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