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    Ministros entram em acordo e Petrobras deve pagar dividendos extras

    O governo decidiu defender no Conselho de Administração da empresa o pagamento de R$ 43 bilhões em dividendos aos acionistas

    Pedro Teixeirada CNN , Brasília

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, decidiram nesta quarta-feira (4), durante reunião no Palácio do Planalto que vão defender o pagamento de 100% dos dividendos da Petrobras aos acionistas. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates já foi comunicado da decisão dos ministros.

    Haddad, Rui e Silveira devem agora consultar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para bater o martelo sobre o tema.

    No mês passado, a empresa decidiu não distribuir os dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões aos acionistas. O dinheiro ficou parado numa conta de reserva que poderia ser usada para cobrir futuros investimentos.

    Os dividendos são a parcela do lucro que uma empresa passa aos acionistas. Em março, a companhia distribuiu apenas o mínimo de R$ 14,2 bilhões previstos na Lei das Sociedades Anônimas, após divulgar que obteve lucro de R$ 124,6 bilhões em 2023.

    Depois da decisão do presidente, o Conselho de Administração da companhia se reúne no próximo dia 19 de abril para votar sobre o tema. No último encontro sobre o tema, os representantes de governo defenderam por 6 a 4 a retenção dos dividendos.

    Ontem depois do encontro com os ministros, Haddad defendeu que a empresa também apresente a garantia de execução de um plano de investimentos.

    “Essa reunião foi um desdobramento das outras três reuniões que nós já tivemos”, disse o ministro da Fazenda. “A decisão sobre o dividendo é um desdobramento da execução do plano de investimento. Toda a questão que está para ser debatida pela diretoria e, depois, pelo conselho é se vai ou não faltar recurso para execução do plano de investimentos.”

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