Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem com mercado de trabalho estável
Solicitações iniciais caíram em 6.000, para 216.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 22 de novembro

O número de americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, apontando para um número ainda baixo de demissões, embora o mercado de trabalho esteja lutando para gerar empregos suficientes para aqueles que estão desempregados em meio à incerteza econômica persistente.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 6.000, para 216.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 22 de novembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira (26).
Economistas consultados pela Reuters previam 225.000 pedidos para a última semana.
O relatório foi divulgado um dia antes do normal devido ao feriado de Ação de Graças na quinta-feira (27).
Economistas dizem que as políticas agressivas de comércio e imigração do presidente Donald Trump criaram um ambiente em que as empresas relutam em demitir ou contratar mais trabalhadores.
Mas algumas empresas, incluindo a Amazon, estão intensificando os cortes de pessoal à medida que integram a inteligência artificial em algumas funções.
Os economistas esperam que esses cortes de pessoal possam aparecer nos dados de pedidos de auxílio-desemprego no próximo ano, embora, no passado, os registros nem sempre tenham aumentado junto com as demissões anunciadas.
O número de pessoas que recebem benefícios após uma semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, aumentou em 7.000, para 1,96 milhão em dado ajustado sazonalmente, durante a semana que terminou em 15 de novembro, segundo o relatório.
Os chamados pedidos contínuos cobriram o período durante o qual o governo pesquisou as famílias para obter a taxa de desemprego de novembro.
O governo ampliou o período de coleta de dados para o relatório de emprego de novembro após a paralisação de 43 dias recentemente encerrada.
O relatório de emprego de novembro será divulgado em 16 de dezembro e incluirá a criação de vagas fora do setor agrícola de outubro.
Não haverá taxa de desemprego para outubro, pois a paralisação mais longa da história impediu a coleta dos dados da pesquisa domiciliar.
O governo informou na semana passada que a taxa de desemprego aumentou de 4,3% em agosto para 4,4% em setembro.


