Quarentena: vendas da Coca-Cola caem 25%, Netflix ganha 15 mi de assinantes

Empresas registram mudanças bruscas em suas receitas durante pandemia do novo coronavírus

Fernando Nakagawa, da CNN
Fernando Nakagawa
Abertura de Mercado é um podcast diário com as principais notícias econômicas  • Foto: CNN Brasil
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Empresas registram mudanças bruscas em suas receitas durante pandemia do novo coronavírus. O mercado de petróleo, um dos mais afetados pela falta de demanda, vive semana bizarra, com o preço do barril chegando a valores negativos nos EUA na última segunda (20). Na Ásia, barris que eram vendidos a US$ 70 no ano passado, hoje custam US$ 11.

No episódio de hoje:

- Preços do petróleo engataram nova queda nesta quarta-feira (22). Na Ásia, os negócios começaram com o a barril a US$ 11 para entregas em junho. Este mesmo barril valia US$ 70 há um ano;
- Na segunda (20), alguns contratos dos combustível chegaram a preços negativos;
- A explicação é que não havia mais onde guardar este petróleo. A demanda despencou e, com isso, o centro de distribuição da commodity encheu;
- Por isso, os produtores estavam topando pagar para se livrar de produto;
- Resultado: contratos que seguem a B3 em Nova York operaram em queda na terça (21), com a Petrobras tombando mais de 3%;
- Vendas mundiais da Coca-Cola caíram 25% no mês de abril por conta da pandemia;
- A empresa explicou aos acionistas que metade das vendas da bebida ocorre “away from home”, ou em bares, restaurantes, cinemas, estádios;
- Revelou também que aumentou a demanda por suco de laranja, já que as pessoas estão tomando café da manhã em casa;
- A Netflix, por outro lado, anunciou que ganhou mais de 15 milhões de assinantes no primeiro trimestre de 2020;
- Ações da empresa já se valorizaram 30% no acumulado do ano; Apesar disso, com o avanço do dólar, a receita em países como o Brasil reduziu bruscamente;
- AGENDA: Às 14h30, o BC divulga dados sobre o fluxo de dólares no Brasil na última semana;
- Também vale ficar de olho na reação dos investidores aos anúncios de prefeitos e governadores para a reabertura do comércio.

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