Silveira diz ter sofrido “ameaça eleitoral” de grupo da geração distribuída
Setor cresceu fortemente nos últimos anos impulsionado por incentivos fiscais e tarifas mais vantajosas

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta sexta-feira (31) ter sofrido “ameaças eleitorais” de uma entidade ligada ao setor de geração distribuída.
Segundo o ministro, as ameaças estariam relacionadas à atuação do governo para impedir novos subsídios ao setor.
“No contexto do meu trabalho para poder impedir que os subsídios da GD continuem a vencer”, disse Silveira, ao ser questionado por jornalistas sobre a motivação das ameaças.
A geração distribuída é o modelo em que consumidores produzem a própria energia, geralmente por meio de painéis solares instalados em telhados, e injetam o excedente na rede elétrica, recebendo descontos na conta de luz.
O setor cresceu fortemente nos últimos anos, impulsionado por incentivos fiscais e tarifas mais vantajosas.
Questionado sobre a MP 1.304, que estabelece novas regras para o setor elétrico e foi aprovada pelo Congresso na última quinta-feira (30), o ministro afirmou que o governo fará um debate técnico antes da sanção presidencial.
“Vamos nos debruçar, e aquilo que a gente entender que deve ser sancionado, nós vamos sancionar. Aquilo que nós entendermos que tecnicamente não deve, temos o direito democrático ao veto”, declarou.


