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Tarifaço: Impacto fiscal do plano de contingência será mínimo, diz Tebet

Havia expectativa de que medidas fossem anunciadas nesta terça; segundo ministra, demora está relacionada a análise das empresas pelo governo

Vitória Queiroz, da CNN, Brasília
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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, declarou nesta terça-feira (12) que o plano de contingência ao tarifaço dos EUA deve ter impacto mínimo nas contas públicas.

"Estamos absolutamente conscientes que o impacto dele vai ser mínimo, vai ser única e exclusivamente no limite do necessário para não deixar nenhuma empresa para trás", disse a ministra.

Segundo a ex-senadora, as medidas serão implementadas no “limite” possível para evitar o descumprimento das regras fiscais.

"Muitas medidas não têm relação com orçamento. Tem relação com subsídio, refinanciamento, proteção ao trabalhador", disse.

A tarifa de importação de 50% sobre os produtos brasileiros entrou em vigor em 6 de agosto. Integrantes do governo brasileiro têm relatado dificuldade em negociar com as autoridades norte-americanas.

Diante do cenário comercial, a equipe econômica está preparando um plano de contingência contra o tarifaço. Ainda não há data para o lançamento das medidas.

A reunião realizada na última segunda-feira (11) no Palácio do Planalto sobre o plano de contingência foi inconclusiva para o anúncio imediato das medidas. A equipe segue fazendo ajustes nas propostas em elaboração para ajudar os setores produtivos afetados.

Segundo Tebet, "alguns detalhes" do plano não estavam "absolutamente esclarecidos", o que impossibilitou o anúncio das medidas nesta terça.

Tebet atribuiu a demora do anúncio à análise individual da tarifa sobre das empresas que integram os setores afetados. O levantamento está sendo conduzido pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), liderado pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin.

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