Vendas no varejo crescem 1,3% em dezembro de 2022, aponta índice da Cielo
Resultado registrado no último mês do ano passado teve ajuda do calendário favorável, de acordo com a empresa de meios de pagamento
As vendas no varejo brasileiro em dezembro cresceram 1,3%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2021, apontaram dados da Cielo divulgados nesta quinta-feira (12).
Segundo a empresa de meios de pagamento, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 10,2% em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista.
Calendário favorável
A Cielo avalia que o varejo perdeu parte do ritmo vigoroso observado meses atrás, apesar de mostrar recuperação, acrescentando que o mês de dezembro foi favorecido pelos efeitos do calendário.
Com o Natal caindo em um domingo, os consumidores tiveram uma semana completa, incluindo o sábado, para realizar as compras. Já em 2021, a data havia caído em um sábado.
No Ano Novo houve o mesmo efeito positivo para as compras. O dia 31 do ano passado caiu em um sábado, enquanto em 2021 foi em uma sexta-feira. Portanto, isso acabou gerando um período maior para compras e preparativos para o Réveillon.
“O mês de dezembro marca o 14º seguido de crescimento das vendas. A cada mês que passa, a base de comparação do ano anterior está mais distante dos efeitos de quarentena, o que implica em crescimentos mais brandos do que vimos ao longo dos anos de 2021 e 2022, uma vez que estamos comparando períodos com normalidade da atividade econômica”, afirmou o superintendente de dados e inovação da Cielo, Vitor Levi, em comunicado da companhia.
A Cielo apurou que os setores de bens não duráveis e serviços registraram crescimento em relação a dezembro de 2021, mas bens duráveis e semiduráveis sofreram queda.
Setores
Com o desconto da inflação e o ajuste de calendário, os macrossetores de Bens Não Duráveis e Serviços registraram crescimento em relação a dezembro de 2021. Por outro lado, o macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis sofreu queda.
Postos de Gasolina foram o segmento que mais contribuiu para a alta do setor de Bens Não Duráveis. O destaque no setor de Serviços foi Turismo e Transporte. Já o macrossetor de Bens Duráveis, que apresentou retração nas vendas, foi afetado principalmente pelo segmento de Vestuário.
(Com informações da Reuters)


