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100 dias de Trump: quais bolsas mais ganharam e perderam até agora?

Em pouco mais de três meses, início da segunda passagem do republicano pela Casa Branca é marcado por entraves na economia global
Da CNN, São Paulo
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump  • 26/03/2025 REUTERS/Evelyn Hockstein
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Donald Trump completou a icônica marca de 100 dias como presidente dos Estados Unidos nesta terça-feira (29).

Em pouco mais de três meses, o início da segunda passagem do republicano pela Casa Branca está sendo marcada por entraves na economia global, simbolizados em uma agressiva estratégia de "morde e assopra" em tarifas contra todo o mundo.

Como já era de se esperar, a China — a segunda maior economia do globo — é o alvo principal das taxas norte-americanas, com anúncios de barreiras comerciais que superam o patamar de 200%.

Pequim, porém, não se intimidou e respondeu com tarifas recíprocas e outras medidas contra interesses dos EUA.

Os reflexos da disputa entre as duas maiores potencias econômicas mundiais podem ser visto nos mercados, sobretudo com a reconfiguração expressiva no ranking global das bolsas em dólares, segundo levantamento da consultoria Elos Ayta.

As bolsas dos EUA chamam a atenção pela queda expressiva, figurando entre as maiores baixas nos 100 primeiros dias do segundo mandato de Trump.

O Dow Jones recuou 6,81%, enquanto S&P 500 perdeu 7,27%.

A Nasdaq -- bolsa que concentra as empresas de tecnologia -- teve um desempenho ainda pior, com recuo de 11,05%. Este foi o segundo pior resultado da lista.

A lanterna ficou com o S&P Merval -- referência da bolsa Argentina --, que perdeu 23,53% no período.

Na outra ponta do ranking, a Espanha surpreendeu: o índice IBEX valorizou 26,6% em dólares, assumindo a liderança entre os mercados analisados.

Logo atrás aparecem o IPyC do México (+23%) e o FTSE MIB da Itália (+19,56%), mostrando que investidores buscaram proteção — e oportunidade — fora do eixo tradicional EUA-China.

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